Valor Econômico

O Grupo Maeda, com sede em São Paulo, acaba de investir R$ 1 milhão na criação de uma unidade dedicada ao processamento do material. Com o investimento, vai sair das atuais 3,5 toneladas diárias e chegar a 20 toneladas por dia até 2023, segundo Leonardo Maeda de Carvalho, CEO da companhia. Hoje, diz ele, a empresa beneficia cerca de 800 toneladas de resíduos de plástico, papelão, metais e alumínio por mês, vindos de 54 empresas diferentes. “O alumínio tem margem alta de rentabilidade, alcançando 19% de lucro líquido no atacado.”

R7.com

A Maeda Recicla começou com um ferro-velho e, depois de mais de 40 anos, se transformou em um grupo com quatro empresas. O negócio atende o mercado de reciclagem de todo o Brasil, ainda pouco explorado, beneficiando materiais como papéis, papelão, aço, plástico, alumínio e cobre.

A empresa foi fundado em 1979, pelo pai de Leonardo Maeda Carvalho, CEO do grupo atualmente. Desde então, o negócio expandiu. "Nossas unidades são estrategicamente bem localizadas para atender a demanda do varejo e atacado de resíduos de materiais recicláveis". Após a sucata ser comprada, ela recebe um tratamento e depois é vendida novamente para a indústria, que irá encerrar o ciclo de reciclagem", afirma Leonardo.

Plásticos em revista

Com 24 anos nas costas na gestão de resíduos em geral, o Grupo Maeda Recicla traçou um mapa da mina para crescer na garupa do aumento de sucata reciclável, como resinas pós-consumo. O pulo do gato é um sistema de franquia inédito no gênero no país. Uma vez firmado contrato de exclusividade por 10 anos, o franqueado aluga galpão em local definido pelo grupo e recebe uma balança para comprar na praça o refugo de papel, metal ou plástico rígido (poliolefinas e PET). O material será revendido ao franqueador que, por sua vez, pré-beneficiará os lotes (classifica, pesa, prensa e ensaca os rejeitos) e os venderá a recicladores. “O investimento inicial é de R$ 30.000 para o caminhão e R$ 20.000 para o primeiro mês e aluguel do galpão, com retorno previsto para cinco meses”, sumariza o CEO Leonardo Maeda de Carvalho. Nesta entrevista, ele detalha o esquema pelo qual pretende cativar cinco franqueados em 2023 e chegar a 2024 com seu grupo pré-beneficiando 400 t/mês de sucata plástica.

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